domingo, 26 de setembro de 2010
Desenvolvimento do Carrinho de Ratoeira (semana entre os dias 19-25/09/10)
Nessa semana o grupo se reuniu para analisar projetos e já construiu alguns modelos de carrinhos, porém, nenhum deles é o projeto final.
sábado, 25 de setembro de 2010
Desafio do Final de Semana - Memória óptica é lida na forma de um holograma tridimensional
Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/06/2010
Cientistas australianos e chineses criaram uma memória quântica para a luz tão eficiente que eles já começam a especular sobre "computadores fotônicos super rápidos e novas formas de comunicações seguras."
O feito foi possível graças a uma realização anterior da mesma equipe, quando eles desenvolveram uma técnica pioneira para parar e controlar a luz de um laser, manipulando elétrons no interior de um cristal resfriado a -270 graus Celsius.
Holograma read-once
Agora os cientistas alcançaram uma eficiência e uma precisão sem precedentes em sua memória óptica, permitindo que as delicadas propriedades quânticas da luz sejam armazenadas, manipuladas e lidas.
"A luz que entra no cristal é retardada ao longo do caminho até parar, onde ela permanece até que a deixemos caminhar de novo", explica o pesquisador Morgan Hedges, da Universidade Nacional da Austrália. "Quando nós a deixamos ir, capturamos essencialmente tudo o que quisermos na forma de um holograma tridimensional, com uma precisão até o último fóton."
"Devido à inerente incerteza da mecânica quântica, algumas das informações desta luz serão perdidas no momento em que elas forem medidas, o que nos dá um holograma que só pode ser lido uma vez. A mecânica quântica garante que esta informação possa ser lida somente uma vez, tornando-o perfeito para comunicações seguras."
As mesmas qualidades de eficiência e precisão tornam a memória altamente promissora para a computação quântica, que tem o potencial para ser muitas vezes mais rápida do que a computação tradicional.
Entrelaçamento e relatividade
Os pesquisadores afirmam ainda que o armazenamento de dados usando luz vai permitir a realização de experimentos inéditos de física quântica fundamental - por exemplo, como o bizarro fenômeno do entrelaçamento quântico interage com a teoria da relatividade.
"Nós poderemos entrelaçar o estado quântico de duas memórias, ou seja, de dois cristais," explica o coordenador da equipe, Dr. Matthew Sellars. "Segundo a mecânica quântica, a leitura de uma memória entrelaçada irá alterar imediatamente o que está armazenado na outra, não importando quão grande seja a distância física entre elas.
Segundo a relatividade, a forma como o tempo passa para uma memória é afetada pela maneira como ela se move. Com uma boa memória quântica, um experimento para medir esses efeitos fundamentais de interação poderia ser tão simples como colocar um cristal no banco de trás do meu carro e sair para dar uma volta," exagera o cientista.
Juntando as peças
A equipe do Dr. Sellars já havia realizado um experimento que "parou" a luz em um cristal por mais de um segundo, mais de 1.000 vezes mais do que era possível anteriormente.
Ele afirma que a equipe agora está tentando juntar os sistemas, combinando a alta eficiência com tempos de armazenamento que durem horas.
Bibliografia:Efficient quantum memory for light
Morgan P. Hedges,, Jevon J. Longdell,, Yongmin Li, Matthew J. Sellars
Nature
24 June 2010
Vol.: 465, Pages: 1052-1056
DOI: 10.1038/nature09081
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=memoria-optica-holograma-tridimensional&id=010150100629
Cientistas australianos e chineses criaram uma memória quântica para a luz tão eficiente que eles já começam a especular sobre "computadores fotônicos super rápidos e novas formas de comunicações seguras."
O feito foi possível graças a uma realização anterior da mesma equipe, quando eles desenvolveram uma técnica pioneira para parar e controlar a luz de um laser, manipulando elétrons no interior de um cristal resfriado a -270 graus Celsius.
Holograma read-once
Agora os cientistas alcançaram uma eficiência e uma precisão sem precedentes em sua memória óptica, permitindo que as delicadas propriedades quânticas da luz sejam armazenadas, manipuladas e lidas.
"A luz que entra no cristal é retardada ao longo do caminho até parar, onde ela permanece até que a deixemos caminhar de novo", explica o pesquisador Morgan Hedges, da Universidade Nacional da Austrália. "Quando nós a deixamos ir, capturamos essencialmente tudo o que quisermos na forma de um holograma tridimensional, com uma precisão até o último fóton."
"Devido à inerente incerteza da mecânica quântica, algumas das informações desta luz serão perdidas no momento em que elas forem medidas, o que nos dá um holograma que só pode ser lido uma vez. A mecânica quântica garante que esta informação possa ser lida somente uma vez, tornando-o perfeito para comunicações seguras."
As mesmas qualidades de eficiência e precisão tornam a memória altamente promissora para a computação quântica, que tem o potencial para ser muitas vezes mais rápida do que a computação tradicional.
Entrelaçamento e relatividade
Os pesquisadores afirmam ainda que o armazenamento de dados usando luz vai permitir a realização de experimentos inéditos de física quântica fundamental - por exemplo, como o bizarro fenômeno do entrelaçamento quântico interage com a teoria da relatividade.
"Nós poderemos entrelaçar o estado quântico de duas memórias, ou seja, de dois cristais," explica o coordenador da equipe, Dr. Matthew Sellars. "Segundo a mecânica quântica, a leitura de uma memória entrelaçada irá alterar imediatamente o que está armazenado na outra, não importando quão grande seja a distância física entre elas.
Segundo a relatividade, a forma como o tempo passa para uma memória é afetada pela maneira como ela se move. Com uma boa memória quântica, um experimento para medir esses efeitos fundamentais de interação poderia ser tão simples como colocar um cristal no banco de trás do meu carro e sair para dar uma volta," exagera o cientista.
Juntando as peças
A equipe do Dr. Sellars já havia realizado um experimento que "parou" a luz em um cristal por mais de um segundo, mais de 1.000 vezes mais do que era possível anteriormente.
Ele afirma que a equipe agora está tentando juntar os sistemas, combinando a alta eficiência com tempos de armazenamento que durem horas.
Bibliografia:Efficient quantum memory for light
Morgan P. Hedges,, Jevon J. Longdell,, Yongmin Li, Matthew J. Sellars
Nature
24 June 2010
Vol.: 465, Pages: 1052-1056
DOI: 10.1038/nature09081
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=memoria-optica-holograma-tridimensional&id=010150100629
Comentário do grupo: O grupo achou interessante pelo fato de conseguirem criar uma memória através de uma técnica pioneira para parar e controlar a luz de um laser, manipulando elétrons no interior de um cristal resfriado a -270 graus Celsius. E o fato de testarem o armazenamento de dados usando luz vai lhes dar a chance de realizar experimentos jamais feitos antes, como o fenômeno de entrelaçamento físico, que só vai melhorar e desenvolver os sistemas de armazenamento num futuro próximo Isso é apenas mais uma prova da capacidade humana de descobrir e criar novidades que, por menor que elas sejam, no futuro podem ser de grande ajuda para nós e também é mais uma prova de que a ciência sempre pode ir mais além.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Espelho Côncavo (Correção)
Na descrição da terceira imagem foi cometido um erro de digitação, ao escrever a palavra "centro", foi escrito "cetro".
Espelho Côncavo
Observando as imagens refletidas em espelhos côncavos, podemos observar que a imagem refletida é real (invertida verticalmente), como podemos ver nos casos à seguir:
Atrás do centro de curvatura:
Em cima do centro de curvatura:
Entre o cetro de curvatura e o foco:
sábado, 11 de setembro de 2010
Carrinho de Ratoeira
Nós já temos um projeto de como possívelmente será nosso carrinho, mas por enquanto ainda é um desenho não oficial no papel. Terça-feira dia 14/09 nós iremos comprar os materiais necessários para a construção do carrinho, para que ainda nessa proxima semana nós possamos construí-lo e testá-lo.
Wilhelm Conrad Röntgen (1845 - 1923)
Foi um físico alemão que, em 8 de novembro de 1895, produziu radiação electromagnética nos comprimentos de onda correspondentes aos atualmente chamados Raios X.
Educação
Röntgen nasceu em Lennep (hoje parte de Remscheid), na Alemanha, filho de um tecelão. Sua família se mudou para os Países Baixos(Apeldoorn, na Holanda) quando ele tinha três anos. Recebeu sua educação primária no Instituto de Martinus Herman van Doorn. Depois estudou na Escola técnica de Utrecht, de onde foi expulso por supostamente realizar uma caricatura de um de seus professores, ato que negou cometer.
Em 1865, foi reprovado por um dos professores que haviam participado de sua expulsão e não entrou para a Universidade de Utrecht. Depois foi admitido aos estudos na Politécnica de Zurique para estudar Engenharia Mecânica sem ter o título de bacharel. Em 1869, graduou-se com um Ph.D. da Universidade de Zurique com uma tese sobre gases denominada Studien über Gase.
Carreira
Em 1874 se transformou em conferencista na Universidade de Estrasburgo e em 1875 chegou a ser professor da Academia de Agricultura de Hohenheim, Württemberg. Em 1876, retornou a Estrasburgo como professor de Física e em 1879, chegou a ser o chefe do departamento de Física da Universidade de Giessen. Em 1888, transformou-se no físico chefe da Universidade de Würzburg e em 1900 no físico chefe da Universidade de Munique, por petição especial do governo da Baviera.
Descoberta da radiação X
Durante 1895, Röntgen testava equipamento desenvolvido pelos seus colegas: Ivan Pulyui, Hertz, Hittorf, Crookes, Tesla, e Lenard.
Curioso sobre se os raios catódicos propagavam-se fora do tubo, o que não era possível de se ver pela intensa luminosidade deles, ao final da tarde de 8 de Novembro de 1895, Röntgen estava determinado a testar esta idéia. Envolveu o tubo que testava com uma capa de papelão preto e por algum tempo ficou observando enquanto aplicava as descargas elétricas. Acostumado à visão no escuro, Röntgen percebeu que um cartão de platinocianureto de bário brilhava debilmente durante as descargas. Convencido que os raios catódicos não saiam do tubo e, portanto, não poderiam estar provocando esse fenômeno, Röntgen especulou que um novo tipo de raio podia ser o responsável. 8 de Novembro era uma sexta-feira, por isso ele aproveitou o fim de semana para repetir as suas experiências e tomar as primeiras notas. Nas semanas seguintes ele comeu e dormiu no seu laboratório, à medida que investigava muitas das propriedades dos novos raios que ele designou temporariamente de raios-X, utilizando a designação matemática para algo desconhecido. Apesar dos novos raios, eventualmente, passaram a ter o seu nome quando ficaram conhecidos como raios de Röntgen, ele sempre preferiu a designação de raios-X.
A descoberta dos raios-X por Röntgen não foi um acidente, embora incidental, nem ele trabalhava isolado. Com as investigações que ele e os seus colegas estavam a desenvolver, em diversos países, a descoberta era iminente. De fato, ele tinha planejado usar o écran na próxima etapa da investigação e certamente faria a descoberta momentos depois.
Num dado momento, enquanto investigava a capacidade de vários materiais de pararem os raios, Röntgen colocou uma peça de chumbo em posição enquanto ocorria uma descarga. Röntgen viu aí a primeira imagem radiográfica. Em entrevista a um reporter chamado H. J. W. Dam, de uma revista canadense McClure's Magazine, ele descreveu: "Eu estava trabalhando com tubos Crooke cobertos com uma proteção de papelão preto. Um pedaço de papel de platinocyanoide de bário estava sobre o banco. Eu vi passar uma corrente através do tubo e notei uma linha escura peculiar sobre o papel.”
O artigo original de Röntgen, "Ueber Eine Neue Art von Strahlen - Sobre uma nova espécie de Raios", foi publicado 50 dias depois, em 28 de Dezembro de 1895. A 5 de Janeiro de 1896, um jornal austríaco relatou a descoberta de um novo tipo de radiação por Röntgen. Foi atribuído a Röntgen um título honorário de Doutor em Medicina pela Universidade de Würzburg após a sua descoberta. Ele publicou três artigos sobre raios-X entre 1895 e 1897, cuja tradução para o português pode ser vista nos links externos. Nenhuma das suas conclusões até agora provaram ser falsas. Actualmente, Röntgen é considerado o pai da Radiologia de Diagnóstico, a especialidade médica que utiliza imagem para o diagnóstico de doenças.
Graças à sua descoberta foi premiado com o primeiro Nobel de Física em 1901. O prêmio foi concedido oficialmente "em reconhecimento dos extraordinários serviços que brindou para a descoberta dos notáveis raios que levam seu nome". Röntgen doou a recompensa monetária à sua universidade, convicto que a ciência deve estar a serviço da humanidade e não do lucro, à semelhança da escola científica alemã da época, e, da mesma forma que Pierre Curie faria vários anos mais tarde, rejeitou registrar qualquer patente relacionada a seu procedimento.
Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Conrad_R%C3%B6ntgen
Educação
Röntgen nasceu em Lennep (hoje parte de Remscheid), na Alemanha, filho de um tecelão. Sua família se mudou para os Países Baixos(Apeldoorn, na Holanda) quando ele tinha três anos. Recebeu sua educação primária no Instituto de Martinus Herman van Doorn. Depois estudou na Escola técnica de Utrecht, de onde foi expulso por supostamente realizar uma caricatura de um de seus professores, ato que negou cometer.
Em 1865, foi reprovado por um dos professores que haviam participado de sua expulsão e não entrou para a Universidade de Utrecht. Depois foi admitido aos estudos na Politécnica de Zurique para estudar Engenharia Mecânica sem ter o título de bacharel. Em 1869, graduou-se com um Ph.D. da Universidade de Zurique com uma tese sobre gases denominada Studien über Gase.
Carreira
Em 1874 se transformou em conferencista na Universidade de Estrasburgo e em 1875 chegou a ser professor da Academia de Agricultura de Hohenheim, Württemberg. Em 1876, retornou a Estrasburgo como professor de Física e em 1879, chegou a ser o chefe do departamento de Física da Universidade de Giessen. Em 1888, transformou-se no físico chefe da Universidade de Würzburg e em 1900 no físico chefe da Universidade de Munique, por petição especial do governo da Baviera.
Descoberta da radiação X
Durante 1895, Röntgen testava equipamento desenvolvido pelos seus colegas: Ivan Pulyui, Hertz, Hittorf, Crookes, Tesla, e Lenard.
Curioso sobre se os raios catódicos propagavam-se fora do tubo, o que não era possível de se ver pela intensa luminosidade deles, ao final da tarde de 8 de Novembro de 1895, Röntgen estava determinado a testar esta idéia. Envolveu o tubo que testava com uma capa de papelão preto e por algum tempo ficou observando enquanto aplicava as descargas elétricas. Acostumado à visão no escuro, Röntgen percebeu que um cartão de platinocianureto de bário brilhava debilmente durante as descargas. Convencido que os raios catódicos não saiam do tubo e, portanto, não poderiam estar provocando esse fenômeno, Röntgen especulou que um novo tipo de raio podia ser o responsável. 8 de Novembro era uma sexta-feira, por isso ele aproveitou o fim de semana para repetir as suas experiências e tomar as primeiras notas. Nas semanas seguintes ele comeu e dormiu no seu laboratório, à medida que investigava muitas das propriedades dos novos raios que ele designou temporariamente de raios-X, utilizando a designação matemática para algo desconhecido. Apesar dos novos raios, eventualmente, passaram a ter o seu nome quando ficaram conhecidos como raios de Röntgen, ele sempre preferiu a designação de raios-X.
A descoberta dos raios-X por Röntgen não foi um acidente, embora incidental, nem ele trabalhava isolado. Com as investigações que ele e os seus colegas estavam a desenvolver, em diversos países, a descoberta era iminente. De fato, ele tinha planejado usar o écran na próxima etapa da investigação e certamente faria a descoberta momentos depois.
Num dado momento, enquanto investigava a capacidade de vários materiais de pararem os raios, Röntgen colocou uma peça de chumbo em posição enquanto ocorria uma descarga. Röntgen viu aí a primeira imagem radiográfica. Em entrevista a um reporter chamado H. J. W. Dam, de uma revista canadense McClure's Magazine, ele descreveu: "Eu estava trabalhando com tubos Crooke cobertos com uma proteção de papelão preto. Um pedaço de papel de platinocyanoide de bário estava sobre o banco. Eu vi passar uma corrente através do tubo e notei uma linha escura peculiar sobre o papel.”
O artigo original de Röntgen, "Ueber Eine Neue Art von Strahlen - Sobre uma nova espécie de Raios", foi publicado 50 dias depois, em 28 de Dezembro de 1895. A 5 de Janeiro de 1896, um jornal austríaco relatou a descoberta de um novo tipo de radiação por Röntgen. Foi atribuído a Röntgen um título honorário de Doutor em Medicina pela Universidade de Würzburg após a sua descoberta. Ele publicou três artigos sobre raios-X entre 1895 e 1897, cuja tradução para o português pode ser vista nos links externos. Nenhuma das suas conclusões até agora provaram ser falsas. Actualmente, Röntgen é considerado o pai da Radiologia de Diagnóstico, a especialidade médica que utiliza imagem para o diagnóstico de doenças.
Graças à sua descoberta foi premiado com o primeiro Nobel de Física em 1901. O prêmio foi concedido oficialmente "em reconhecimento dos extraordinários serviços que brindou para a descoberta dos notáveis raios que levam seu nome". Röntgen doou a recompensa monetária à sua universidade, convicto que a ciência deve estar a serviço da humanidade e não do lucro, à semelhança da escola científica alemã da época, e, da mesma forma que Pierre Curie faria vários anos mais tarde, rejeitou registrar qualquer patente relacionada a seu procedimento.
Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Conrad_R%C3%B6ntgen
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