quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Avaliação Anual do Grupo

Nota: 9,0

O grupo acredita que é justo o decréscimo de 1 ponto na nota total, pois mesmo cumprindo tudo proposto e tendo um desempenho excelente em relação as competições de Eletro-imã de Prego, Telefone de Latinha e Robô Gladiador, nos deixamos um pouco a desejar quanto a questões de sala e questões de Final de Semana. Também acreditamos que a nota dada, mesma do ano de 2010, demonstra que nosso grupo permaneceu em um desempenho constante e mesmo sem ficar melhor do que já é, manteve o nível de qualidade alto.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Iniciação Científica - Relatório - Robô Gladiador

Objetivo do Trabalho:

Nosso projeto possui 3 objetivos principais: A criação de um Robô usando como base as especificações dadas pelo artigo ” REVISTA MECATRÔNICA FÁCIL Ano 2 - n° 0 - Março/Abril 2003”; Aprender e aprofundar o conhecimento sobre circuitos elétricos e montagem eletrônica; Cumprir a prova mínima, que se consiste em estourar 2 bexigas colocadas paralelamente em lados opostos.
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Descreva as funções de cada elemento do grupo:

Humberto P, Rafael B e Paulo M -> Responsáveis pela Parte Elétrica;

Daniel G, Mateus C e Gabriel C -> Responsáveis pelo Relatório;

Vinicius S e Renan C -> Responsáveis pela coleta de Dados para o Relatório e Aperfeiçoamento da parte física do Robô.
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Descrever todos os materiais adquiridos e utilizados na construção do robô, juntamente com seus respectivos valores (no final de o total do gastos).

Materiais Utilizados para construção do Robô (não comprados):
- Ferro de Solda
- Estanho
- Fita adesiva
- Fio de 4 Vias
- Caixa de Papelão comum
- Fita Isolante
- Tesoura
- Estilete
- Caixa de óculos
- Cd’s

Materiais utilizados (comprados):
- Motores de 6v – R$12,00
- Chaves controladoras – R$5,00
- Rolamentos - R$8,50
- Pilhas Alcalinas – 6,00
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Descreva seu projeto e desenhe o mesmo neste local, colocando todas as suas dimensões.

O Grupo optou por seguir as instruções dadas no artigo ” REVISTA MECATRÔNICA FÁCIL Ano 2 - n° 0 - Março/Abril 2003”, visto que as dimensões e informações lá expostas atenderam nossas expectativas quanto a desempenho e quanto a facilidade na montagem.
Já em relação à parte elétrica, nós optamos por fazer algumas mudanças.





Fonte: http://www.idesa.com.br/disciplinas/fisica/download/robo_dimensao.doc
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Faça uma pesquisa sobre robôs (início, inventor, aplicações, onde se utiliza, etc).

O conceito de robot data dos inícios da história, quando os mitos faziam referência a mecanismos que ganhavam vida.

Começando na civilização grega, os primeiros modelos de robot que encontramos eram figuras com aparência humana e/ou animal, que usavam sistemas de pesos e bombas pneumáticas.

As civilizações daquele tempo não tinham nenhuma necessidade prática ou económica, nem nenhum sistema complexo de produtividade que exigisse a existência deste tipo de aparelhos.

Cientistas árabes acrescentaram um importante e novo conceito à ideia tradicional de robots, concentrando as suas pesquisas no objectivo de atribuir funções aos robots que fossem ao encontro das necessidades humanas. A fusão da ideia de robots e a sua possível utilização prática marcou o início de uma nova era.

Leonardo DaVinci abriu caminho a uma maior aproximação ao complexo mundo dos robots. DaVinci desenvolveu uma extensiva investigação no domínio da anatomia humana que permitiu o alargamento de conhecimentos para a criação de articulações mecânicas. Como resultado deste estudo desenvolvido, surgiram diversos exemplares de bonecos que moviam as mãos, os olhos e as pernas, e que conseguiam realizar acções simples como escrever ou tocar alguns instrumentos.

Nikola Tesla, cientista na área da robótica, emigrou da Croácia para a América em 1800 e a propósito do grande desenvolvimento dos robots e das grandes expectativas criadas em redor destes, afirmou: "I treated the whole field broadly, not limiting myself to mechanics controlled from a distance, but to machines possessed of their own intelligence. Since that time had advanced greatly in the evolution of the invention and think that the time is not distant when I shall show an automation which left to itself, will act as though possessed of reason and without any willful control from the outside." A palavra robot foi introduzida pelo dramaturgo Karel Capek. Esta palavra surgiu numa das suas mais prestigiadas peças, R.U.R, e os robots que nela intervieram não eram mecanizados.

O termo robótica refere-se ao estudo e à utilização de robots, e foi pela primeira vez enunciado pelo cientista e escritor Isaac Asimov, em 1942, numa pequena história intitulada "Runaround". Asimov também publicou uma compilação de pequenas histórias, em 1950, intitulada "I Robot". Este autor propôs a existência de três leis aplicáveis à robótica, às quais acrescentou, mais tarde, a lei zero. As leis propostas são, actualmente, entendidas numa perspectiva puramente ficcional, pois no tempo em que foram escritas não se imaginava o desenvolvimento vertiginoso que iria ocorrer nesta área. Os robots, tal como os conhecemos hoje, não procuram ser verdadeiras imitações humanas, nem pretendem ser outras formas de vida.

O desenvolvimento inicial dos robots baseou-se no esforço de automatizar as operações industriais. Este esforço começou no século XVIII, na indústria têxtil, com o aparecimento dos primeiros teares mecânicos. Com o contínuo progresso da revolução industrial, as fábricas procuraram equipar-se com máquinas capazes de realizar e reproduzir, automaticamente, determinadas tarefas. No entanto, a criação de verdadeiros robots não foi possível até à invenção do computador em 1940, e dos sucessivos aperfeiçoamentos das partes que o constituem, nomeadamente, em relação à dimensão.

O primeiro robot industrial foi o Unimates, desenvolvido por George Devol e Joe Engleberger, no final da década de 50, início da década de 60. As primeiras patentes de máquinas transportadoras pertenceram a Devol, máquinas essas que eram robots primitivos que removiam objectos de um local para outro. Engleberger, por sua vez, pela construção do primeiro robot comercial foi apelidado de "pai da robótica". Outro dos primeiros computadores foi o modelo experimental chamado Shakey, desenhado para pesquisas em Standford, no final da década de 60.

Actualmente, robots como o Shakey continuam a ser utilizados, particularmente com intuitos de pesquisa, mas, no futuro, estes computadores podem vir a ser utilizados como veículos de reconversão ambiental.


Fonte: http://www.citi.pt/educacao_final/trab_final_inteligencia_artificial/historia_da_robotica.html
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Faça uma tabela de problemas e soluções que ocorreram no desenvolvimento do robô gladiador.


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Teste seu robô e descreva os resultados abaixo. Na descrição do teste coloque o tempo que você leva para executar cada tarefa.

O robô foi colocado entre duas bexigas, com aproximadamente 1 metro de afastamento para cada lado. O objetivo era estourar uma bexiga e logo após estourar a seguinte, localizada no lado oposto. O grupo realizou esse teste 3 vezes e observou um resultado relativamente bom.
1º Tempo – 40 segundos;
2º Tempo – 38 segundos;
3º Tempo – 33 segundos.
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Cite 5 conceitos físicos e descreva em que momento ele se faz presente no projeto do robô gladiador.

Peso: O carrinho possui massa e está em um local que tem gravidade.

Normal: Segundo a lei da Ação e Reação, é uma força contrária ao Peso.

Tração: Força máxima que pode ser exercida pela roda no chão.

Atrito: Força natural que entra em resistência com o chão. No caso, os alunos do grupo utilizaram borracha para aumentar o atrito.

Potência: Força limite proveniente do motor, relacionada diretamente com a Voltagem e a Corrente Elétrica fornecida pelas pilhas.
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Utilizando seus conhecimentos de Física determine a potência de seu robô gladiador.


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Conclusão.

O grupo concluiu que o projeto de Robô Gladiador foi um dos mais complexos já feitos no decorrer da Competicção de Física. Nosso grupo optou por seguir as instruções dadas e não tivemos um resultado muito bom, porém podemos afirmar que todos os integrantes trabalharam e sabem algo em relação a construção e parte elétrica. Os objetivos descritos no item 1 foram cumpridos pelo grupo, o que mostra que alcançamos o  resultado necessário. Como ultima competição, o grupo conseguiu se manter bem e espera passar para a fase final nesta quinta-feira (03/11), com algumas modificações no projeto inicial. Acreditamos que nosso desempenho, que já era consideravelmente bom, melhorou ainda mais nessa reta final, visto que o trabalho em conjunto foi maior e a interação do grupo em relação ao projeto foi muito boa.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Experimento de Oersted - Magnetismo

Terceiro Trimestre - Robô Gladiador

O Grupo 4 já está bem adiantado em relação aos outros grupos da sala quando a construção do Robô Gladiador. Nosso projeto já está pronto e sua parte elétrica está sendo finalizada. Os alunos do grupo Colaboraram e ainda estão colaborando da seguinte maneira:

Humberto P, Rafael B e Paulo M -> Responsáveis pela Parte Elétrica;

Daniel G, Mateus C e Gabriel C -> Responsáveis pelo Relatório;

Vinicius S e Renan C -> Responsáveis pela coleta de Dados para o Relatório e Aperfeiçoamento da parte física  do Robô.

Acreditamos que no dia 14 de Outubro o Projeto estará totalmente Concluído e pronto para os Testes e Análises dos Resultados.

domingo, 4 de setembro de 2011

Questão de Final de Semana - Biografia de D. João VI



Nasceu em Lisboa no dia 13 de maio de 1767 onde faleceu no dia 10 de março de 1826. Rei de Portugal, reinou de 1818 a 1826. Era filho de D. Pedro III e de Da. Maria lzabel. Por motivo do problema mental de sua mãe, passou a governar desde 1792, porém só se tornou Principe Regente a partir de 1799. Em 1816, com a morte de D. Maria, sua mãe, subiu ao trono e em 1818 foi aclamado Rei de Portugal, do Brasil e Algarves. Fundou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves nesta mesma época. Era casado com D. Carlota Joaquina da Espanha. Pai de nove filhos, um deles Pedro que seria imperador do Brasil. Em virtude do conflito entre França e Inglaterra, seu governo teve um período de grande intranquilidade. Afim de prejudicar a Inglaterra, Napoleão decretou o bloqueio continental. Quando Portugal foi invadida pelas tropas de Junot, a família real portuguesa com toda a corte embarcou para o Rio de Janeiro. Ao chegar ao Brasil, D. João declarou livres as indústrias brasileiras e abriu os portos do Brasil ao comércio estrangeiro. Passou depois a residir no Rio de Janeiro. A D. João VI deve-se a fundação da Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro, registrando-se também importantes movimentos militares que proporcionaram a ampliação de nossas fronteiras. Em 1821, a família real e sua corte seguiram para Portugal, deixando aqui o herdeiro do trono português, o Príncipe D. Pedro, que ficou como regente. Chegando a Portugal, D. João VI foi obrigado a assinar a Constituição, mais seu filho D. Miguel organizou um movimento absolutista, que vitorioso, repôs D. João como Rei absoluto.


Fonte: http://www.e-biografias.net/biografias/domjoao_vi.php

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Apostila 20 - Circuitos Elétricos

Página 35 - Exercício 1
No circuito, o Amperímetro A e o Voltímetro V são ideais. Sendo 'E = 20 v', 'R1 = 8Ω', 'R2 = 6Ω', 'R3 = 2Ω' e 'R4 = 1Ω', calcule as leituras em V e em A.


Página 35 - Exercício  2
No circuito da figura, os medidores são ideais, e a chave 'ch' está aberta. Determine as leituras no Amperímetro A e no voltímetro V.

Chave Desligada 
Chave Ligada 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Galvanômetro

[...] O primeiro dispositivo físico a ser usado para detectar a bioeletricidade foi o eletroscópio de palheta, pelo físico italiano Giovanni Mateucci. Ele consistia em um vaso de vidro isolado eletricamente, que continha em seu interior duas finas palhetas feitas de ouro laminado, conectadas a um bastão metálico formando um ângulo entre si. Um pequeno potencial elétrico aplicado ao bastão carregava as palhetas com a mesma quantidade de carga elétrica, fazendo que elas se repelissem entre si. Como resultado, o ângulo entre as palhetas aumentava. No entanto o eletroscópio de palheta não permitia medidas precisas.


Um melhor instrumento de medida foi conseguido apenas por volta de 1820, com o galvanômetro (cujo nome, evidentemente, homenageava Galvani). Ele utilizava o princípio do eletromagnetismo, descoberto por Oersted e Faraday. Consistia de uma bobina enrolada de fio isolado de obre, em volta de um magneto colado à uma agulha. Ao se passar uma corrente elétrica pela bobina, um campo eletromagnético era provocado, o qual interagia com o campo magnético do ímã e fazendo-o girar em torno de um eixo. O valor do desvio da agulha era medido sobre uma escala impressa, permitindo assim uma medida mais exata da corrente ou potencial elétrico. Quanto maior fosse o magneto e a bobina, mas sensível era o instrumento. O cientista suiço-alemão Emil Du Bois-Reymond desenvolveu em 1840 um galvanômetro muito sensível, e que foi um dos melhores instrumentos de medida a serem usados por muitas décadas em experimentos neurofisiológicos. Seu sensível dispositivo necessitava quase 24,000 voltas de fio em sua bobina, com mais de 5 km de comprimento! [...]


Fonte: http://www.cerebromente.org.br/n06/historia/tools.htm

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Correção do Relatório - Telefone de Latinha

4>Desenhe o Telefone com as duas pessoas e indique os fenômenos ondulatórios que ocorrem. Classifique de forma completa a onda existente.
 
 
Fenomenos Ondulatórios que ocorrem:
- Refração;
- Difração;
- Interferência.

Classificação da onda:
- Onda Mecânica;
- Unidimensional na Corda;
- Tridimensional na Lata;
- Longitudinal.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Relatório - Telefone de Latinha

1>Objetivo do Trabalho:
Nesse trabalho tínhamos como objetivo a construção de um Telefone simples, utilizando apenas latas ou potes como fones e falantes juntamente com, pelo menos, 10 metros de um fio. Deveríamos também cumprir a prova mínima, a passagem de 20 Palavras por minuto de um lado a outro do Telefone. A aprendizagem dos conceitos físicos de Ondas, como suas características e classificações, também eram cruciais no projeto.

2>Descrever os Materiais Utilizados na construção do Telefone. (Todos os Materiais)
Materiais utilizados:
  • Tesoura;
  • 1 Prego Pequeno;
  • Martelo;
  • 1 Lata comum de 10 centímetros de diâmetro;
  • 1 Lata comum de 5 centímetros de diâmetro;
  • 11 Metros de Fio de Nylon trançado;
  • Fita Isolante.

3>Descreva em 7 passos a construção do telefone.

1º Passo: Separar os materiais que serão utilizados;

2º Passo: Medir 11 metros de Fio de Nylon Trançado e cortar com a Tesoura;

3º Passo: Pegar as latas e achar o centro no fundo de cada uma;

4º Passo: Com o martelo e o Prego, fazer os furos no ponto marcado anteriormente no fundo das latas;

5º Passo: Passar as extremidade do Fio de Nylon no furo de cada Latinha e dar um nó, cortando o que restar do fio;

6º Passo: Passar Fita isolante na borda das latas, para cortar a pele de quem vai falar e de quem vai ouvir;

7º Passo: Esticar o Telefone e Verificar se ele está funcionando corretamente e possui 10 metros;


4>Desenhe o Telefone com as duas pessoas e indique os fenômenos ondulatórios que ocorrem. Classifique de forma completa a onda existente.




- Onda Mecânica;

- Unidimensional da Corda.

- Tridimensional na Lata;

- Longitudinal;
 

5> Quantos projetos foram feitos antes do definitivo: (Faça um histórico dos mesmos) (No caso de ser a primeiro e único, Justifique o porquê de não ter tentado uma evolução no projeto)
Foram feitos 3 protótipos antes do definitivo. O primeiro foi feito de garrafa PET e barbante comum, mas logo foi descartado devido ao mal desempenho. O segundo foi feito com latas comuns, de 5 cm de diâmetro e barbante comum e não foi usado porque o som não estava muito audível. O terceiro protótipo foi feito com a combinação de latas comuns, de 5 cm de diâmetro com Fios de Nylon Trançados, mas o grupo decidiu testar mais combinações para obter um melhor resultado. O protótipo definitivo era formado por uma lata comum, de 5 cm de diâmetro e outra lata um pouco maior, com 10 cm de diâmetro e com o Fio de Nylon trançado.
 
 
6> Crie uma lista de problemas ocorridos no telefone e a solução que o grupo utilizou para o mesmo (Faça em forma de tabela com duas colunas).


Problemas Soluções

O Fio escolhido sempre escapava do orifício da Latinha.

Usamos um tipo diferente de nó, que deixava o mesmo um pouco maior.

Dificuldade de ouvir o que era falado do outro lado.

Trocamos a latinha da fala por uma Lata maior.
 

7> Para o telefone determine algumas grandezas físicas.

Massa da cordinha

Comprimento
Densidade linear
Dimensão da abertura da latinha

9 g

11 m

0,82 g/m

10 cm
Comprimento de onda da voz do aluno Rafael Bená
Frequência
do som emitido pelo aluno
Velocidade
do som na cordinha
Número de palavras por minuto

3,4 m

100 Hz

-------------------------

11 Palavras


8> Faça 9 testes com o telefone, e anote na tabela observações pertinentes:


Fio
L
Observações

 

 

 

Nylon

5 m

0 Palavras
10 m

5 Palavras
15 m

0 Palavras

 

5 m

2 Palavras

 

Barbante

10 m

5 Palavras

 

15 m

3 Palavras

 

5 m

12 Palavras

Nylon Trançado

10 m

20 Palavras

 

15 m

17 Palavras

9> Utilize este espaço para outros comentários de resultados do item anterior:
Nos testes anteriores podemos perceber que o tipo de Fio e o comprimento influenciaram diretamente em nossos resultados.
Em relação ao tipo de fio, nossa melhor escolha foi o Nylon Trançado que era leve e tinha uma boa vibração com a latinha, fazendo com que a voz fosse transmitida de uma forma audível. Em relação ao comprimento, podemos perceber que os fios intermediários nos deram um resultado melhor, o que nos fez optar por um comprimento de 11 metros no protótipo final. Os resultados com as cordas menores foram ruins porque tivemos que repetir várias vezes, visto que ao falar alto demais a voz poderia ser escutada por fora da lata.



10> Utilize o espaço para colocar as contas do item 7.

Densidade Linear:

      Massa da corda                           9 gramas               
  ---------------------------     =         -------------        =      0,82 gramas/metro
 Comprimento da carda                    11 metros


Comprimento da Onda:

Velocidade da onda no ar              34 metros/segundo
 ---------------------------       =    ----------------------     =          3,4 metros
           Frequência                              100 Hertz


*O Valor da Frequência vocal foi tirado do site http://super.abril.com.br/ciencia/faz-voz-ser-grossa-ou-fina-614250.shtml


11> Faça uma descrição longa utilizando conceitos de acústica para descrever o projeto;
As ondas sonoras são criadas nas nossas cordas vocais quando, ao vibrarem com os impulsos neurológicos, movimentam o ar a sua volta e criam ondas mecânicas dando assim origem a voz. As Ondas mecânicas criadas são nada mais que a movimentação do ar em diferentes frequências, que ao encontrar outros objetos, fazem com que eles vibrem da mesma maneira ou de maneira parecida, propagando assim as ondas. No nosso caso, as ondas criadas nas cordas vocais, entram em contato com a Lata que, por sua vez, vibra na frequência do som emitido, agindo como alto-falantes eletrônicos. A hora que a onda mecânica referente à voz é emitida ela é tridimensional, ou seja, sua propagação ocorre para todos os lados e ao vibrar a latinha, as ondas mecânicas passam para a corda e se tornam Unidimensionais, ou seja, se propagam em uma só direção (direção do Fio). Quando as Ondas Mecânicas Unidimensionais chegam à outra extremidade da corda, elas se transformam novamente em Ondas Tridimensionais com as vibrações ocorridas na Lata oposta, transmitindo assim o som.

12> Conclusão Final:
O Projeto é um excelente modo de aprender os conceitos físicos sobre ondas de um jeito prático e fácil, fazendo com que o aluno se sinta mais com vontade com a matéria. Tomemos como exemplo a classificação das ondas. Mecânica e Eletromagnética, ou Longitudinal e Transversal, ou até mesmo Uni, Bi ou Tridimensional no projeto, além de essencial para o transcorrer do projeto, esse conhecimento nos proporciona o estudo necessário para que na sala de aula o conteúdo corra de uma maneira prática, mostrando as diferenças de uma maneira real no telefone.
Nosso desempenho na competição não foi satisfatório, mas o aproveitamento em relação aos conhecimentos obtidos foi excelente e aperfeiçoamos ainda mais nossa interação grupal.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Ondas e Acústica - 02/06/2011


O que é Onda?
             Em física, uma onda é uma perturbação oscilante de alguma grandeza física no espaço e periódica no tempo. A oscilação espacial é caracterizada pelo comprimento de onda e a periodicidade no tempo é medida pela frequência da onda, que é o inverso do seu período. Estas duas grandezas estão relacionadas pela velocidade de propagação da onda.
             Fisicamente, uma onda é um pulso energético que se propaga através do espaço ou através de um meio (líquido, sólido ou gasoso). Segundo alguns estudiosos e até agora observado, nada impede que uma onda magnética se propague no vácuo ou através da matéria, como é o caso das ondas eletromagnéticas no vácuo ou dos neutrinos através da matéria, onde as partículas do meio oscilam à volta de um ponto médio, mas não se deslocam. Exceto pela radiação eletromagnética, e provavelmente as ondas gravitacionais, que podem se propagar através do vácuo, as ondas existem em um meio cuja deformação é capaz de produzir forças de restauração através das quais elas viajam e podem transferir energia de um lugar para outro sem que qualquer das partículas do meio seja deslocada; isto é, a onda não transporta matéria. Há, entretanto, oscilações sempre associadas ao meio de propagação.Uma onda pode ser longitudinal quando a oscilação ocorre na direção da propagação, ou transversal quando a oscilação ocorre na direção perpendicular à direção de propagação da onda. 

  •  Tipos de Ondas e suas Formas
Na Física, comumente ouvimos falar de ondas, mais popularmente, ouvimos falar das ondas sonoras. O que não sabemos é que diferente das ondas do mar, na física, onda é um conjunto de oscilações que não transportam matéria e sim energia, ou seja, dada certa oscilação ao passo que ela se repete, formamos uma onda, que transporta somente energia e não matéria. As ondas podem ser classificadas quanto a sua natureza, quanto a sua forma e quanto a direção de propagação.
Quanto à natureza, existem dois tipos de ondas. Mecânica ou Eletromagnética:
- Onda Mecânica é aquela que só poderá se propagar em meios materiais, ou seja, na água, no ar, em um fio, tudo o que é material. Exemplo: Som;
- Onda Eletromagnética é aquela que se propaga em meios materiais ou não, como o vácuo (não material) ou a água (material). Exemplo: Luz Solar.
Quanto à forma de uma onda, podemos classificá-la em longitudinal e transversal:
- Onda Longitudinal é aquela que se propaga na mesma direção à do movimento. Exemplo: A vibração de uma mola, que ocorre na mesma direção do seu movimento;
- Onda Transversal é aquela que tem sua propagação perpendicular ao movimento. Exemplo: Ondas em lago causadas por uma pessoa, onde a perturbação é causada na vertical, porém o movimento da onda é na horizontal.

  •  Classificação das Ondas
Ainda sobre a classificação das ondas podemos dizer quanto à direção da propagação que podem ser: Unidimensional, Bidimensional ou Tridimensional:
- Unidimensional é aquela que tem seu movimento numa única direção. Exemplo: Mola;
- Bidimensional é aquela que tem como rumo um único plano. Exemplo: Ondas em um lago;
- Tridimensional é aquela que se propaga em todas as direções espaciais. Exemplo: Ondas Sonoras.

  • Aplicações Práticas
As ondas estão presentes no nosso cotidiano, mesmo nas coisas simples como quando jogamos uma pedra no lago, são formadas pequenas ondas na superfície da água.
Quando assistimos Televisão ou ouvimos Rádio, as imagens e sons são transmitidos por Ondas Eletromagnéticas e captadas pelas antenas. Quando tocamos violão, flauta, conversamos ou cantamos, os sons são transmitidos por ondas e captados por nossos ouvidos, ou até mesmo em um estádio de futebol, quando fazemos uma “OLA” estamos fazendo uma “Onda Humana”.
 

O que é Acústica?
A Acústica é o ramo da física que estuda o som. O som é um fenômeno ondulatório causado pelos mais diversos objetos e se propaga através dos diferentes estados físicos da matéria.
Em acústica geralmente podemos dividir entre geradores de som, meios de transmissão, propagação e receptores. A acústica mensura estes meios cria instrumentos, tabelas, etc., de forma a fornecer dados necessários aos mais diversos ramos da ciência para a utilização dos sons, de seus meios de propagação e efeitos.
Na cadeia geração e recepção acústica inclui-se o indivíduo que recebe o efeito sonoro e o evento que dá origem ao fenômeno. A acústica é considerada uma ciência que abrange diversas disciplinas e por elas é abrangida.
  •    Ondas Sonoras
Ondas sonoras são as que possuem frequência de vibração entre 20 e 20.000Hz, que naturalmente, são captadas e processadas por nosso sistema auditivo. Que se origina a partir de vibrações do ar que são captadas pelo tímpano com frequências e amplitudes pré-definidas.

- Intensidade sonora
Se observarmos a propagação de uma onda do ponto de vista geométrico apenas teremos o meio em forma de onda, já ao observa-la do ponto de vista físico teremos que uma onda é basicamente a propagação de energia.
A intensidade I de uma onda é definida como a média no tempo da quantidade de energia que é transportada pela onda, por unidade de área ao logo do tempo.
Assim:
      Onde P é a amplitude de pressão;

É a densidade média do ar;
 
É a velocidade da onda sonora.
Deve-se notar que a intensidade é proporcional ao quadrado da amplitude.



  
Qualidades Fisiológicas do Som
As qualidades fisiológicas são as três qualidades diversas que o ouvido humano normal é capaz de distinguir no som. Essas qualidades são:

- Altura ou tom:
A altura é considerada a qualidade que faz com que o ouvido possa distinguir um som baixo (grave) de um som alto (agudo).

Som baixo (grave) - baixa frequência.
Som alto (agudo) - alta frequência.

Comparando sons pelas suas alturas (frequências médias):


- Timbre:
O timbre é considerado a qualidade que faz com que o som seja distinguido na mesma intensidade e na mesma altura, mesmo sendo emitidos por fontes diferentes.
Os harmônicos, ou seja, as frequências múltiplas são os responsáveis pelo timbre, pois eles acompanham cada som, por exemplo, se um violino ou um piano emitir a mesma nota musical com intensidades iguais poderá distinguir os dois sons, porém cada um apresentará o seu timbre.
Este fato ocorre pelo fato dos harmônicos acompanharem o som de cada instrumento variando assim em intensidade e quantidade.
Isso da para cada instrumento uma forma de onda diferente. Portanto podemos dizer que o timbre de um som está relacionado à respectiva forma de onda. 


 - Intensidade auditiva (ou sonoridade):
Esta intensidade é considerada a qualidade que faz com que o ouvido possa distinguir um som forte de um som fraco.

Som fraco - baixa força.
Som forte - alta força.

Lei de Weber-Fechner – decibel

S 0 = sonoridade referência.
S = sonoridade do som considerado.
I0 = intensidade de referência.
I = intensidade do som considerado. 


“A magnitude da sensação auditiva, ou seja, o nível do som é função do 1º grau do logaritmo do agente excitador”.
(Lei de Weber-Fechner)



O valor mais comum da constante K é 10. Portanto podemos perceber que neste caso a magnitude da sensação auditiva é dada em decibel (dB), vejamos:






Vejamos uma tabela a seguir onde está representada a magnitude da sensação auditiva para certos sons. Os valores pressupõem:  S0 = 0 e I0 = 10-16 W/cm2


O que é Decibel?
O decibel (dB) é uma medida da razão entre duas quantidades, sendo usado para uma grande variedade de medições em acústica, física e eletrônica. O decibel é muito usado na medida da intensidade de sons. É uma unidade de medida adimensional, semelhante à percentagem. A definição do dB é obtida com o uso do logaritmo.
Uma intensidade sonora I ou potência P pode ser expressa em decibel através da equação



onde I0 e P0 são as intensidades e potências de referência.
Se PdB é 3 dB então P é o dobro de P0.
Se PdB é 10 dB então P é 10 vezes maior que P0.
Se PdB é -10 dB então P é 10 vezes menor que P0.
Se PdB é 20 dB então P é 100 vezes maior que P0.
Se PdB é -20 dB então P é 100 vezes menor que P0.


A tensão elétrica (V) corrente elétrica (I) ou pressão (p) podem ser expressas em decibel através das equações.



Onde X pode ser a tensão V, corrente I ou pressão p, e X0 são seus valores de referência. Note que é incorreto utilizar essas medidas se as impedâncias elétricas ou acústicas não são as mesmas nos pontos onde a tensão ou pressão é comparada. Usando essa abordagem o decibel é uma medida de intensidade ou potência relativa.
Se VdB é 6 dB então V é o dobro que V0.
Se VdB é 20 dB então V é 10 vezes maior que V0.
Se VdB é -20 dB então V é 10 vezes menor que V0.
Se VdB é 40 dB então V é 100 vezes maior que V0.
Se VdB é -40 dB então V é 100 vezes menor que V0.

Embora o Comitê Internacional de Pesos e Medidas (BIPM) aceite a sua utilização com o sistema SI, ele não é uma unidade do SI. Apesar disso, seguem-se as convenções do SI, e a letra d é grafada em minúscula por corresponder ao prefixo deci- do SI, e B é grafado em maiúsculo pois é uma abreviatura (e não abreviação) da unidade bel que é derivada de nome Alexander Graham Bell. Como o bel é uma medida muito grande para uso diário, o decibel (dB), que corresponde a um décimo de bel (B), acabou se tornando a medida de uso mais comum.t






 Bibliografía: